sexta-feira, 20 de junho de 2014

A fabrica de amuletos de Henry Ford - 2014 China

Ouvi falar de um tempo em que vendia-se relíquias e indulgencias.
Pense em coisas cheias de pompa, ocasião, raríssimas, vindas de outras terras, bentas, de ouro, achados arqueológicos, que poderiam simplesmente por sua posse levar seu dono aos céus ou garantir-lhe poderes especiais, proteção contra males e até contra a morte (afirmavam os que os possuíam, e com mais veemência os que os vendiam).
Reinos valiam amuletos, homens julgavam que voltariam da guerra se mantivessem seus objetos de sorte colados no corpo.
...

Com o tempo, pessoas com menos "peso" começaram a encontrar, ou receber o poder de confeccionar, abençoar ou simplesmente forjar estes amuletos.

Hoje, ouve-se falar das relíquias de produção em série.
Amuletos da China, não os com animais do zodíaco de lá, ou dragões envoltos em yin-yang, estes pela futilização a tempos cairão no descredito.
O que se vê são amuletos de outras culturas, filosofias e religiões sendo feitos em larga escala, se rendendo ao processo fordista pós moderno, gerando, além da produção de "fé" em larga escala, o resultado final de lucro em larga escala.
Talvez, o sumo deste processo, seja sim a propagação de um sistema filosófico, religioso... Que louva sim a um deus, a saber, Mamon.
Linha de montagem de Ford - 1913 (Wikipedia)


Mamon!?

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