quarta-feira, 23 de julho de 2014

Sobre modificação corporal, tatuagem no olho e tabus em geral.


Quem deixou você falar disto?
Durante alguns (bons) anos da minha vida estive, e ainda estou através dos amigos e da historia que vivemos inserido neste universo. Que hoje observo com saudade e respeito. Acompanhei algumas fazes da expansão, e evolução (tanto em popularização, quanto em procedimentos), vi a organização do grupo em associações, e a sua união e resistência em relação ao que consideravam de seu direito, hora se opondo ao poder publico, hora questionando aqueles que os representavam. Apesar da opinião pessoal de cada profissional ou adepto da body art (no sentido de modificação corporal), existia um grupo organizado que falava em seu nome junto ao estado. Enquadrando-nos na sociedade organizada. Definitivamente não é meu interesse entrar no mérito desta questão, estou apenas relembrando, com uma boa dose de saudade o que vivi junto destes tantos amigos das agulhas, tintas, metais e sangue. Vi uma “caça as bruxas” dos profissionais, rumores de que teríamos de “esconder materiais”, ter médicos assinando pelos estúdios...
Como eram bons os tempos dos eventos undergounds de suspensão corporal. Por ter participado ativamente deste período e até hoje estar emocional e historicamente ligado a estas atividades (alguns devem se lembrar das coisas que fizemos juntos como A primeira tirolesa com ganchos no Brasil, a primeira suspensão com helicóptero, os suspension atack que envolveu pessoas do mundo todo, além de algumas publicações em sites nacionais como o frrrkguys e internacionais como o modblog/Bmezine).
Origens
Durante este tempo, nos chegou uma novidade, impressionante a Tatuagem no Olho. Assunto que hoje é quase o olho do furacão neste conturbado universo. Conturbado desde sua origem, ou suas origens. Tatuagem, piercing, modificações, sempre foram e são tabus. Não seria diferente com mais uma novidade.
Se por um lado temos os praticantes das modificações, que nunca serão impedidos, vide a historia deste setor artístico, cultural e até político; temos por outro lado, o poder público com suas obrigações e justificativas em definir condições mínimas para a realização destes e quaisquer outros procedimentos.
O direito legal da disposição do corpo
A meu ver, a escolha pessoal do individuo deve sempre ser respeitada, de acordo com seus princípios, valores, objetivos. Ora, se uma pessoa quer ostentar um desenho em sua pele, um acessório de metal, ter sua pele elevada e sob ela formas a sua escolha, quer ser pendurada pela pele por ganchos de aço e cordas, quer ter seu olho das cores que desejar... Poderia sim ter o direito sobre esta decisão. Esta é a minha opinião pessoal, que a primeira vista, talvez seja conflitante com a lei, ou algumas interpretações desta. Apesar de existirem disposições legais com respeito ás praticas, temos ainda a salvo o direito á opinião. (Risos) A Lei
(No tocante a palavra lei e citação desta, não tenho a pretensão de parecer um jurista ou defensor desta ou daquela disposição legal, o que não caberia a mim, visto que sou simpatizante dos praticantes destas praticas, sendo também até a pouco adepto também. Mas, desejo expor minha opinião, e embasá-la no que já estudei, vivi e sinto a respeito, sem compromisso com referencias, fontes etc. Visto que isto é apenas uma exposição de opinião pessoal. Opinião esta, que estou tão disposto a expor, quanto a repensá-la, aprendendo ainda mais com aqueles que se dispuserem a compartilhar comigo suas experiências e opiniões particulares.)
O sistema legal diz que o individuo não tem direito pleno quanto a disposição do corpo. Pois, no tocante a disposição do corpo existe o vinculo intrínseco da disposição da vida. Existindo, porém, exceções, como o caso dos órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante de acordo com a lei 9434, de 4.2.97 e da lei 10.211 de 23.3.2001. Existem também alguns direitos ou permissividade com relação a tecidos, esperma, óvulos e sangue, pois em tese são renováveis no corpo humano. O direito prescreve também que “Ninguém pode ser constrangido à invasão do seu corpo contra sua vontade” visto que o direito ao corpo é indisponível.
Existem exceções quanto ao principio da inviolabilidade, como no caso de vacinações obrigatórias.
A intenção é proteger o individuo quanto a violação de terceiros. A auto lesão ou tentativa de suicídio, a principio, não são passiveis de punição.
Este direito, o da inviolabilidade, é decorrência do principio da dignidade da pessoa humana, do direito da intimidade e a honra.

Moral, Direito, Religião
Devemos levar em conta que (aqui entro em um campo minado) a moral, o direito e a religião por séculos ditaram quanto a disposição do corpo. Visto que esta disposição envolvia, não só o tocante a manutenção da vida, mas a manutenção de formas de sociedade em que determinadas práticas não se adequavam.
(Eu não poderia de maneira alguma deixar de abrir este parêntese. Cada um, individualmente deve levar em conta preceitos sobrenaturais, alheios muitas vezes as regras jurídicas e morais de uma comunidade, visando – agora fujo totalmente do assunto inicial, mas me reservo este direito – o bem estar eterno de sua essência, que independente de nossa crença, existe e nos aguarda. Por ser um parêntese,este assunto pode ser aprofundado em momento oportuno.)
Pode-se proibir o individuo se modificar-se a si mesmo?
Independente do esforço do estado ou de outras formas de (pretenso) poder quanto ao corpo, o homem sempre, em maior ou menor grau o modificou e dispôs deste (pretenso) direito.
Sejamos francos
Por esta impossibilidade de legislar efetivamente sobre a disposição corpo, surgem dispositivos legais, precedentes... Donde hoje temos, por exemplo, o direito a procedimentos estéticos e artísticos e outras intervenções, as vezes invasivas.
Silicone, Cirurgias estéticas
Deve-se observar que as modificações “bem quistas”, normalmente tem o objetivo de manter o corpo em seu formato “original” e aproximá-lo das formas vistas como bela ou adequadas ao contexto daquele que recebe o procedimento , ou seja: quando alguém escolhe fazer um procedimento tão invasivo quanto a aplicação de uma prótese mamária, leva-se em conta tanto o direito ao bem estar psicológico, imaginando-se que não ter uma mama ou não te-la nas proporções adequadas, hora ao corpo, hora aos padrões estéticos do momento causaria traumas ou danos àquele que busca a intervenção. Abrimos aqui, até então um precedente legal para algumas modificações no corpo.
As “body mods”
Paralelamente a historia da humanidade e as modificações promovidas pela medicina, caminhava (e caminha), quase marginalmente o universo das modificações corporais, que hoje, vem à tona tanto buscando o direito de realizar seus procedimentos livremente e legalmente, quanto com alguns problemas ligados a estes procedimentos. A historia já nos provou que independente das forças, dispositivos legais ou opiniões sejam estas embasadas em qualquer justificativa, o direito de fato, não o jurídico, quanto a disposição do corpo e até da vida sempre existiram e estão longe de deixar de serem exercidos pelas pessoas. Não fosse assim, seriam punidos aqueles que se modificam a si mesmos, ou que abrem mão da própria vida, e mais, deveriam estes reverter ou ressarcir aquele que sofreu o suposto dano. Neste caso, ele mesmo ou o estado?
Vigilância sanitária
Desta impossibilidade de controle quanto a disposição do corpo,entram em cena outras formas, agora, não para proibir, mas regular estes procedimentos. Temos por exemplo, como apoiadores dos modificadores a vigilância sanitária. Neste momento devemos nos despir de todo e qualquer preconceito com relação a qualquer órgão governamental Regulador destas práticas, lembrando que as modificações á principio fazem parte de um universo quase desconhecido à maioria das pessoas, inclusive aos que legislam a este respeito. Ora, se existem aqueles que querem exercer de maneira correta e legal qualquer função, seja modificar um corpo, saltar de pára-quedas , correr com um carro, pilotar um avião, se pendurar por ganchos... Enfim, qualquer atividade que possa causar riscos a integradide física, psicológica ou moral do individuo, existe também o estado em sua obrigação de regular para que esta atividade, ou tenha requisitos mínimos de segurança para seus praticantes, ou que se proíba sua realização. Isto acontece (ou deveria acontecer) em qualquer atividade desde a aplicação de um piercing, passando pela venda de carros a venda de viagens.
Então vamos proibir?
Porém, a proibição deve sempre ser o ULTIMO PENSAMENTO se levarmos em conta que neste caso, o de se tentar extinguir qualquer pratica, a mesma pode ser não extinta, mas impulsionada, agora de maneira marginalizada, fugindo da possível regulação junto as autoridades competentes, e possivelmente continuar sendo praticado, neste caso, as escondidas em locais e por pessoas que não poderão ser revelados, salvo em casos de grande vulto, como problemas de saúde e mediante investigações.
Como se adequar? Para uma possível legalização das praticas cabe ao estado propor as condições em que estas serão aceitas; Cabendo aos praticantes a adequação a estas normas e sempre que necessário adequar-se aos novos padrões propostos. Estes padrões podem ser aceitos por parte dos praticantes, ou refutados de maneira e com os embasamentos legais corretos. Por exemplo, se para certos procedimentos exigirem nos estúdios um medico, enfermeiro ou oftalmologista responsável, a classe (body mods) deve, ou contratar este profissional ou questionar junto a estes órgãos a necessidade desta ação, de maneira legal e organizada.
A arte não é livre?
Mesmo que tentemos argumentar que esta é uma atividade artística, política ou até religiosa, o que em tese tornaria a regulação desnecessária, sabemos que qualquer artista não deve atentar contra a própria saúde ou a daqueles que fazem parte de sua obra ou que a contemplam. Não seria diferente com relação a este segmento da arte que se utiliza do corpo como sua plataforma. Posto isto, vejo que deve-se tratar do assunto arte corporal com maturidade, respeito e responsabilidade (estes termos são complementares e vitais). Embora seja uma arte, deve-se sim, tratá-la também como uma atividade comercial, o que comumente é. Deve-se buscar meios de adequar estas praticas as leis vigentes, foi o que já fizeram pioneiros, por exemplo, da pratica do body percing no Brasil. Tomando sempre o cuidado de não cair no romantismo, idealismo ou sentir-se perseguido “pelos poderosos”
Vejo que é hora dos praticantes afirmarem “Nós somos adeptos destas praticas e vamos praticá-las, cabe ao poder publico ditar as condições mínimas e nos adequaremos, pois somos artistas/profissionais, Homens e Mulheres de respeito, independente da opinião de alguns acerca de nosso estilo de vida. Não somos foras da lei, então, que venha a lei, clara e justa, e nos adequaremos”.
Quanto aos maus profissionais
Sabemos que a regulamentação das atividades não extingue do seu meio as pessoas mal intencionadas, aproveitadoras ou aventureiras, mas dá a todos os envolvidos, sejam eles, os que oferecem, buscam ou os que devem regular estas atividades, uma ferramenta para reconhecer aqueles que se adequaram as condições mínimas de segurança, higiene e saúde,. Assim como hoje já (ou deveria ser) para praticas como tatuagem, piercing, pára-quedismo, corrida de carro etc.
O mundo ideal
Desejo que todos tenham liberdade plena de suas escolhas, esta é claro, só pode ser exercida mediante ao conhecimento de seus direitos e a conseqüência de seus atos. Isto nos traria responsabilidade tanto em sua pratica quanto em suas conseqüências (Sejam legais,físicas ou eternas). Levando em conta que não será o estado ou outro individuo que a dissuadi-lo de suas vontades, mas cada pessoa mediante estudo, experiência, e outros acontecimentos de cunho pessoal. Como dito á Zacarias “Não por força nem por violência...”
Zacarias 4:6

(Imagem 
http://www.artenocorpo.com/sites/www.artenocorpo.com/files/imagecache/primera/Tatuagem-no-olho-%C3%A9-uma-p%C3%A9ssima-ideia-0000000000000001.jpg)


segunda-feira, 14 de julho de 2014

O Politeísmo Cristão e a Idolatria dos Evangélicos.


Idolatria; o Neo Politeísmo: Fogueiras e milho cozido - Da Origem do Ser Humano, do livre arbítrio, Dos Sofismas, Paralogismos, Do Politeísmo, Da Origem do Cristianismo, Idolatria até os dias de ontem.

Da Origem do Homem e do Livre Arbítrio 
Num momento, que poderíamos dizer, Um Dia, foi criado (independente do tempo que isto levou e a forma que foi feito) o Homem, este homem tinha contato direto com o Divino Criador.
Sendo feito com todas as possibilidades de realizar qualquer escolha, por ser livre, e claro esta liberdade de escolhas também gera a responsabilidade das conseqüências.
Hoje, questiona-se muito a liberdade de escolhas, pois todos querem esta, mas poucos desejam a responsabilidade de conseqüências.
Ora, aquele que não deseja uma reação (conseqüência), se abstém de uma ação (escolha).
Seria infantil de nossa parte achar que poderíamos praticar qualquer ato sem a sua conseqüência ou que o universo teria sido criado para a libertinagem o que afastaria a possibilidade do respeito e do direito ou que deveríamos ter sido criados sem a possibilidade da escolha do erro, pois neste caso, seriamos seres autômatos.
Para saber mais a respeito, deve-se pesquisar no Cântico da Criação, chamado por aqui de Livro do Gênesis.

Porém, antes desta ruptura, o Homem tinha acesso ao Criador, que Vinha Ter com ele na viração do dia. Penso que pelo ensino direto e convivência com a Fonte da Sabedoria este homem passou a ter alguns conhecimentos básicos das origens das coisas e das leis divinas.

Ao se equivocar nas escolhas e deixar-se convencer, o Homem perde o direito a este contato, e vem habitar na Terra.
Acontecem inúmeras coisas, como a proliferação da raça, organização hierárquica, ampliação do conhecimento, novos atos de rebeldia...
Dilúvio...
Babel...
Egito...

Parêntese
No inicio não existia a bíblia escrita, como conhecemos hoje, apenas escrita no coração do Homem. Embora a parte mais antiga deste livro seja atribuída a Jó, popularmente atribui-se o inicio da Bíblia ou da "cultura bíblica" ao escritor dos seus cinco primeiros livros, a Torah, de Moisés.

Do Sofisma
Do período entre a saída do Homem do seu lugar original (O Jardim) e a revelação do Criador através das escrituras, O tempo, solvente universal das lembranças, E a negação da origem divina do homem, solvente universal da moral, dos bons costumes e da consciência, tornaram a idéia sobre O Criador e os assuntos referentes a Ele quase nebulosos.

Esta distancia da verdade original, foi (mais) uma brecha para que novamente aquilo (ou aquele) a quem a Serpente representava no início, colocasse novas maçãs envenenadas nas mãos, bocas e mentes da humanidade.

Como ao homem a lembrança de sua origem e de seu criador era inevitável; nesta armadilha, a estratégia foi utilizar de uma historia real, com pequenas mudanças, para envenenar a memória, identidade e o destino eterno da humanidade.
Por isto, grande parte das historias sobre a criação, redenção e destino da humanidade tem praticamente os mesmos traços, parecendo a mesma historia e é tão difícil rastrear sua origem e veracidade.

Como dito "uma parte de fermento leveda uma massa inteira", então, não é necessário para destruir o destino de um homem ou do Homem, mais que pequenas escolhas equivocadas, mínimas doses de mentira.
Para evitar estas escolhas temos hoje, tanto na tabua de nossos corações quanto em diversos meios de pesquisa as formas de conhecer as regras que possibilitam as escolhas corretas.
Mas, na divulgação dos equívocos, surgem os "seres elevados".
Chamem deuses, espíritos, heróis...

Todos eles afastando o Homem da historia real.
Hora, se opondo explicitamente a verdade original, hora "apenas" tentando contaminá-la com praticas condenadas na Palavra, ou simplesmente, se fazendo tão inverossímeis a ponto de gerar descrédito em tudo o que diz respeito às coisas sobrenaturais.

Do Politeísmo
Neste turbilhão de quase esquecimento e negação da Verdade, da criação e divulgação da mentira e da necessidade humana de Deus, pois "há no homem um vazio do tamanho de Deus" escreveu Dostoievski, nasce politeísmo. Isto não se deu num momento isolado, mas foi se estruturando - e desestruturando o ser humano - ao longo de toda a historia.

O homem, na tentativa de culpar alguém, mesmo que seja O Criador, pelos males sofridos devido a conseqüências de suas escolhas livres, mas na necessidade da idéia do ser superior, não consegue entender que o mesmo Ser, seja tão justo a ponto de ao mesmo tempo em que tem como essência Amor, seja também fonte de Justiça. (Exercida sempre mediante as escolhas humanas).

Por exemplo, entendiam que se as colheitas não foram boas ou se um vulcão entrou em erupção, o deus estava zangado, mas se não houve inundações ou se os animais não morreram, o deus estava satisfeito.

Ao se excluir a idéia da escolha livre, e da primeira escolha de conseqüência (pecado original), dificulta-se a aceitação de que uma única força universal poderia reger o Universo, pois, como poderia um mesmo deus estar satisfeito dando bênçãos e zangado dando pragas?

Então, para explicar o inexplicável ou negar o patente, o Homem adota a idéia de vários deuses, cada um responsável por um setor da vida ou força natural.
Passa a adorá-los e torna-se dependente deles.
Mais um passo á caminho da destruição, do engano e distanciamento da Verdade.
O pensamento politeísta espalha-se pela humanidade.

Do nascimento do Cristianismo Após a revelação do Deus Verdadeiro através da historia, da natureza dos homens, no deserto, pela Palavra escrita, organização do Judaísmo, nascimento (morte e ressurreição) de Jesus de Nazaré, divulgação do evangelho pelos patriarcas da fé, perseguição dos cristãos, criação e institucionalização da Igreja...

Da idolatria
A reflexão sobre os patriarcas da igreja, os heróis da fé, ou homens e mulheres bem quistos dos poderosos culminou, num carinho especial por estou ou aquele santo (termo desvirtuado até os dias de hoje).

Na busca pela ampliação da instituição igreja, a Serpente visita novamente a historia, quando ao tentar adequar as idéias originais do Cristianismo aos povos, adota-se datas, rituais e entidades pagãos e agrega-lhes roupagens "cristãs".

As entidades das Águas, dos animais, das plantas, das curas, recebem agora um nome Judeu, uma Roupagem Européia e estão prontas para serem divulgadas erroneamente como personagens ou idéias do cristianismo.
Agora, aqueles deuses que antes deveriam ser adorados, na cultura politeísta, tornam-se intercessores junto ao deus maior do (semi) monoteístas e pretensos cristãos.

Da falta de conhecimento
Caso aquele que se diz cristão se desse ao trabalho de pesquisar quem é o seu Deus, quais são seus atributos, como se relaciona com a humanidade e com a idolatria saberia que isto que pratica, definitivamente, não é cristianismo.
Ou se ao menos se desse ao trabalho de pesquisar, não o cristianismo, mas a origem das historias da entidade que adoram, veriam que não são bíblicas, pelo contrário, são sofismas. Fazem parte de um sistema que adota nomes e historias de cristãos reais, mas levam a adorá-los de maneira equivocada, com praticas condenadas por Deus.

Fogueiras e milho cozido
Voltando ao politeísmo, os deuses das colheitas, são adorados há muito tempo normalmente nos meses no meio do ano, em diversas comunidades e regiões do planeta.
Ao travestir os deuses locais com roupagem "cristã", nasce a nova Festa da Colheita no Brasil, a festa junina.

Com todos os elementos das festas pagãs.
A Fogueira que celebrava o Solstício de verão vem agora com a idéia de Isabel teria dito a Maria, Mãe de Jesus, que acenderia uma fogueira avisando quanto ao nascimento de João Batista.
Busquei referencia bíblica para isto, mas não encontrei.

Com relação aos Balões, vê-se em várias festas pagãs a presença de fontes de luz - não com o intuito de iluminar o ambiente tornando possível a reunião, mas atribuindo poderes sobrenaturais a este elemento. No caso da festa Junina, reza a tradição que estes artefatos luminosos despertariam São João. Não vou me ater aqui quanto a quem è a Luz do Mundo ou que o Deus de Elias não dormia, ou que se este ou aquele cristão morto estivesse dormindo após a morte, não faria grande diferença na vida daquele que se relaciona diretamente com Deus.

O levantamento de mastro, bandeiras, comidas consagradas e outros elementos presentes em várias festas pagãs já são provas mais que suficientes de que ou os pagãos se inspiraram nas tradições bíblicas - o que não pode ser verdade, devida a falta de embasamento para estas praticas - ou o cristianismo se deixou contaminar com os rituais pagãos e os incorporou aos seus ritos, tornando-os tão arraigados a sua cultura, que hoje é quase impossível separar o cristianismo e as praticas pagãs em determinados grupos.
Bíblia?
Atente-se que a referencia bíblica normalmente é suprimida quando se faz afirmações infundadas a respeito de religião.
Estas informações errôneas são como se alguém desse a um povo faminto peixes, para matar a fome, mas na verdade a intenção verdadeira fosse lhes fazer mal, mantendo os espinhos e dizendo "Comam sem medo, não tem espinhos"...
Esta má intenção fica clara, quando ao buscarmos na historia, encontramos a tentativa de marginalização e a proibição do homem comum da busca na fonte de conhecimento da Verdade, a bíblia.

(...)

Da Reforma
Estas e outras diferenças ideológicas provocaram na Idade Média (uma macula na historia do cristianismo) uma ruptura.
Culmina aí o Protestantismo.
Que, entre outras coisas, não aceitava a idolatria, por saber que só a Deus se devia adorar que só a Ele se deveria clamar...
Os protestantes entendiam que a adoção de praticas pagãs não eram uma ferramenta de divulgação do cristianismo, mas uma artimanha maligna que expandia uma mentira, um cristianismo contaminado, um falso cristianismo...

O que falta ao protestante moderno
Hoje um protestante, deveria saber estas historias as origens das "festas populares" antes de inseri-las no calendário de eventos do grupo que faz parte.
Pois, caso contrario, estaremos repetindo o mesmo erro que o homem sempre cometeu.
Criando novos deuses, novos bezerros de ouro, novas Serpentes, dentro de nossas igrejas.
O cristianismo e a Humanidade penso, não desejam uma nova idade média.
Não estou falando aqui de grupos que tem como marca as praticas de idolatria, mas sobre os protestantes, os ditos crentes, que hoje enfiam em suas igrejas festas nas mesmas datas e moldes das antigas festas pagãs e hoje idolátricas, o que dá no mesmo, ante Deus.

"Uma parte de fermento"
Considerem que o inimigo de nossas almas não seja RUIM, mas MAL.
Então, ele não se negue a fazer o BOM, mas o BEM...
Qual a diferença?
As coisas vindas do Inimigo não precisam necessariamente causar desconforto àquele que vive em carne, mesmo por que, após a nova dor que as feridas da alma geram, é oferecido ao homem um novo anestésico, mas sua intenção final é a destruição de nosso destino eterno.
Por isto, o Diabo (Sim, este termo existe) não precisa destruir a igreja (instituição). Pelo contrário, se tiver nelas um curral de pessoas famintas por Deus que possa enganar com "pratos de lentilha", seu trabalho estará feito.
Nesta, muitos podem perder sua salvação.

MKT GOSPEL
Jesus, embora tenha dado pão aos homens, não vinha com proposta de diversão, entretenimento, eventos, marketing...
Antes, com uma dura mensagem sobre arrependimento e a justiça divina.

Não tenho a intenção com este rascunho de propor que os templos, que hoje chamamos igreja, ou reuniões de cristãos sejam lugares "sem graça". Mas que esta GRAÇA seja a Graça verdadeira. A graça de Deus.
E que antes de tentarmos atrair um numero gigantesco de pessoas às nossas "igrejas", tenhamos o auxilio do Espírito Santo de através do nosso testemunho sermos usados para atraí-las a Deus.
E o discernimento de antes de promover algo que envolva o nome da igreja, do cristianismo, de Deus, termos a certeza de não estar reproduzindo, rituais pagãos que originaram tudo aquilo que, os reformadores, protestaram...

Que as pessoas que Deus nos coloca para auxiliar e conduzir não sejam estimuladas, sob o pretexto de diversão ou uma estratégia mercadológica a fazer suas almas "pularem fogueira", pois esta brincadeira que parece inocente pode ser trágica, no caso de qualquer vacilo, podendo provocar ferimentos graves até a morte... Do corpo, da alma e do grupo.

"Olha a Cobra...

É mentira..."

sábado, 12 de julho de 2014

Entre algo e outro algo, tudo é vão?



Aquele que estando á beira de um abismo olha para baixo, tomando o fundo abismo como referencia, se imagina sempre acima de algo.
Porem, se do mesmo ponto, observa o cume de uma montanha e esta passa a ser sua referencia o mesmo homem, se imagina agora abaixo de algo.
Se agora, quiser estabelecer um ponto fixo, pode considerar o uso da altitude, adotando o nível do mar como ponto de referencia.

O Risco das sensações
Aquele que observa o abismo, pode sempre se achar além de algo, possivelmente, além de si mesmo, adquirindo uma autoimagem engrandecida e observando aqueles que estão abaixo do ponto de observação, seres menores.

Observando o cume da montanha, pode imaginar-se um ser de menor valor e capacidade.

Já, ao tomar como referencia a altitude, a inconstância pode entrar em cena, pois, embora o nível do mar seja algo fixo, por ser, as vezes, distante do ponto em que o observador se encontra, tornando complexa a mensuração rápida e dedutiva, ao considerar a altitude e não a altura, não leva-se em conta que existem montanha mais baixas e abismos mais altos que o ponto inicial da medida. Então, ao caminhar, o mesmo observador pode estar hora dezenas de metros acima, hora dezenas abaixo, mas sempre a a zero de altura.

A possibilidade da estagnação existe nos três casos, pode ser no vencer o desafio e se acomodar ao chegar no cume da montanha, ou no conforto medíocre de estar "acima" do ponto de referencia ou no medo, desequilíbrio e inconstância improdutiva do ponto de referencia ideal.

O outro e seus objetivos
Se entre os pontos de referencia houverem homens, de relance, o observador não saberá em que direção estão indo, se subindo ou descendo.

Por exemplo, se o objetivo do homem for chegar ao fundo do vale, talvez, o fato de estar subindo, ou acima, não seja grande vantagem.

Em comparação aos outros homens e seus objetivos, pode-se também estar acima ou abaixo (comparando a distancia que se encontram dos objetivos pessoais de ambos), mesmo estando no mesmo ponto.
Neste caso, alguém abaixo fisicamente, pode estar acima, na pratica ou vice-versa.

A questão
Este mesmo homem, estando em um ponto fixo, ao considerar as três referencias, está mais alto em qual delas?
...

Agora, com relação aos objetivos internos, este homem, estão acima, ou abaixo?
E qual o valor disto?
Qual o valor de estar acima?

O Alvo
Penso que nossas métricas devem ser nossos objetivos, sonhos, valores.
Se nos estiver claro o desejo do que está no cume da montanha, no fundo do vale ou no nível do mar e tomarmos cuidado com o comodismo, a autocomiseração e o orgulho, teremos claro nosso norte (que as vezes, pode ser o sul), e saberemos averiguar a distancia que estamos e o que devemos ajustar para que cheguemos mais rápida e facilmente ao Alvo.

O outro, uma nova visão
Quanto aos outros, com quem cruzaremos, inevitavelmente, pelo caminho, não estarão mais acima ou abaixo de nós, serão apenas homens, subindo ou descendo, mas sempre em direção aos seus objetivos (ou desejos) e isto, deixará de nos incomodar.
Neste momento apenas observaremos e cuidaremos para que nossos caminhos não se cruzem de forma que sejamos um estorvo, visto que seria um gasto desnecessário de energia desviar outro de seu caminho e objetivo, quando poderíamos apenas, dar um passo para o lado, aguardar uns instantes, facilitar-lhe a carreira. E se possível (sempre é) aprender algo para facilitar nosso percurso.

Subir, descer? Pra onde ir Eu,  Pessoa e os São's?

Quanto ir?
Pra onde ir?
Como diria Fernando Pessoa "O homem é do tamanho do seu sonho".
Sonhe grande, tenha um objetivo, o topo, não é o limite simplesmente por ser o topo.
O fundo não é o local desprivilegiado somente por estar abaixo.
O meio não é necessariamente o lugar mais seguro ou confortável.
Persiga seus sonhos, trace metas e objetivos e corra para o Alvo. Sim, maiusculo, pois, no fim das contas, desde o inicio, falo de um Alvo só, (agora sem medo de deixar o texto confuso) que dizia, numa conversa com São Tiago
Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva, e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo.”
São João Batista disse "É necessário que Ele cresça e que eu diminua.", vê-se que este diminuir é na verdade um crescimento, pessoal e em direção ao objetivo do próprio João, que era diminuir-se em em preferência Ao Alvo.

Que nós, independente de ter que subir, por vezes sem querer, chegando a exaustão, esperar num local que pode nos levar a um marasmo ou negar a nossa vontade ou descer, mesmo tendo subido antes e tendo de abandonar o esforço anterior, mesmo tendo que se diminuir em relação aos outros, tenhamos claro o Alvo e Ele mesmo seja nossa força para qualquer dessas atitudes.

O que São Paulo tem a nos dizer
"Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,
Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus."
Carta aos Filipenses.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Ele É; antes de tudo. Antes até do Verbo "Ser" Ele É.

Antes do neo pentecostalismo
Ele já agia
Antes de pentecostes
Ele já agia
Antes das pregações
Ele já agia
Antes das manifestações ao povo
Ele já agia
Antes da Lei
Ele agia


Antes da criação do homem
Ele já agia
Antes da criação da terra
Ele já agia

Antes da criação da água
Ele já agia
Antes da criação do azeite
Ele já agia
Antes da criação do vinho
Ele já agia
Antes da criação do pão
Ele já agia


Antes dos milagres e curas
Ele já agia
Antes das campanhas de oração
Ele já agia
Antes do seu líder ou guru
Ele já agia
Antes da Igreja
Ele já agia
Antes da criação dos templos
Ele agia

Antes de tudo isto, Ele era.
Então, antes de tudo isto, o foco deve estar nele,
Que embora se manifeste de diversas maneiras, as maneiras não O São...
Deve-se vive-lo na integra.
NUNCA limitando sua ação, verdade, graça, salvação, amor a nenhum destes elementos.
Tudo o que acontece neste campo, é proveniente da fé, mediante um unico nome.
Estes dois elementos bastam.
Fé, no Nome.
E ponto final.
Quanto ao resto, é Graça.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Guerra em Israel - patos e águias.

Tal qual a reação de um filhote de pato, recém saído do ovo ao se deparar com a foto de uma águia, que ele, claramente, nunca tinha visto antes, é o efeito nos homens, e mulheres, de qualquer época ao ouvirem rumores de guerras, conflitos ou qualquer outro acontecimento vultuoso envolvendo Israel.
Talvez, assim como a imagem da águia, o predador mor, não por sua escala na cadeia alimentar, mas por sua simbologia nos arquétipos, traz a mente de qualquer espécime algumas idéias, consciente ou inconscientemente, parecendo (ou estando) entranhada no "DNA do pensamento e do sentimento"...
Israel traz o sentimento de que algo conhecido, mas esquecido está acontecendo, talvez, pode-se atribuir isto a diversos fatores, como, a migração judaica que espalhou noticias e saberes sobre sua cultura e conflitos, suas historias de guerras e massacres e a reimplantação da nação que ocorreu em apenas um dia em 1948... Enfim, fatores diversos.
Ou, a origem das 2 principais religiões em número de adeptos no mundo, Cristianismo e Islamismo, além do Judaísmo terem em Israel suas "bases", e considerarem Jerusalém, sua capital histórica e religiosa como uma cidade sagrada, parte de uma promessa do Deus Jeová ao seu povo (de Israel, os descendentes de Abraão), poderia também ter implantado esta "atenção constante", este "carinho especial" do ser humano a um único lugar.

Penso que estes fatores, históricos, religiosos (ao falar de religião, falo de filosofia, historia, instituições eclesiásticas, não do Divino, que, embora parte do sistema religioso, que não O é) não seriam suficiente para despertar este sentimento em tal parcela da humanidade.

Vejo, como algo arraigado no Homem (com H maiúsculo, criação pré pecado), antes do H se tornar minusculo, mediante ao contato com o Divino e sua sabedoria Infinita ou Onisciência.
Visto que no Cântico da Criação (Livro do Gênesis), já se anunciava que um dia, viria aquele que pisaria a cabeça da serpente, personagem antagônico ao Divino, responsável, pelo primeiro pecado que causou a separação  Homem/Divino. Também, na promessa feita ao Patriarca de Israel, também chamado de Patriarca da Fé, Abraão, de que nele seriam benditas todas as famílias da Terra e tantas outras promessas, profecias, interações miraculosas entre este homem, seus descendentes, que posteriormente formaram um povo, e o Deus Jeová. Fatos revelados tanto no campo da historia - dita secular- quanto na religião ao se falar da revelação Do Criador à criatura, ou da ação Vicária de Jesus de Nazaré (em seu sacrifício expiatório - e sua ressurreição), ou das profecias sobre o fim do império do sistema mundial corrompido pelo pecado, no retorno do Cristo e o governo celestial sobre a Terra e o homem.

O espirito de Amaleque, aquele que atacou o povo de Israel á traição enquanto peregrinavam pelo deserto a caminho da Terra prometida por Jeová ao Patriarca Abraão, ainda vive, e se levanta, de tempos em tempos com a mesma intenção de seu primeiro ataque, porém, aquele que defende o povo, o Seu Deus, sempre esteve e ainda está de prontidão para guarda-los, mesmo diante da sua negação do Messias.

Cabe a nós, orar pela Paz em Israel, pois no mesmo Livro do Cântico da Criação, ao mesmo Abraão, o Mesmo Deus Jeová prometeu "E abençoarei os que te abençoarem".

E claro, tomar cuidado ao falar a respeito deste povo, pois a mesma promessa continua "amaldiçoarei os que te amaldiçoarem"

Este pensamento não toma de maneira nenhuma parte com relação ao conflito deste momento, mas a relação deste povo com a historia mundial, o que também não pode ser tratado de maneira tão rasa, em apenas um texto, mas nos resta, por humanidade e caridade desejar e paz a todos os habitantes da Terra e por obediência, Orar pela paz em Israel.


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Simples

Que NUNCA nos esqueçamos que dEle vem todo o poder.
Que nunca nos esqueçamos que dEle vem todo o poder.
Que nunca nos esqueçamos que dEle vem todo o PODER.
Que nunca nos esqueçamos que dEle vem TODO o poder
Que nunca nos esqueçamos que DELE vem todo o poder.
...

quinta-feira, 3 de julho de 2014

"Deus está morto" (?)




"Gott ist tot" - Friedrich Nietzsche


Uma frase muitíssimo usada deste filosofo alemão, com milhares de interpretações.
Das que me fazem refletir, a que hoje vejo mais sentido e a de que Deus, pode estar morto ou morrendo dentro dos locais e grupos destinados ao seu entendimento e adoração.

A "Teologia" ou estudo de Deus, torna-se uma ciência quase oculta, quando estudamos o Ser que materialmente, substancialmente ou quantitativamente não dá-se a conhecer com os métodos que hoje o entendimento humano é capaz de compreender.
Então, cabe-nos crer.

Quando cremos e professamos aquilo em que cremos, em especial, quando este divulgar da crença (fé) produz frutos, tendo o ser humano como porta-estandarte, através da sua atitude daquilo em que crê, através do homem a ideia se expande.


(Deve-se observar que a ideia em questão não é uma compreensão ou acordo humano, mas o próprio Criador, e que ele se daria a conhecer da maneira que lhe fosse conveniente. Sempre levantará um profeta ou abrirá o Mar - Salvo em especiais momentos escatológicos que neste rascunho não entram em questão)

Quando, aquele que não pode ser visto, tocado ou mensurado não é divulgado (e vivido), o objeto de estudo da Teologia - que por não ter a própria divindade como objeto de estudo, toma neste local suas manifestações, sejam teofanias, os acontecimentos naturais ou metafísicos a Ele atribuídos, quando fica em segundo plano, ao observador pode parecer que esvaneceu-se (ledo engano).

Conforme dito antes, podemos estar vivendo um momento de "matar a Deus dentro de nós" quando deixamos a fé pratica de lado.
Quando não damos espaço para sua atuação em nossa vida, grupo, momento de adoração.
Talvez, para divulgar o conceito de "Gott ist tot" com maior veemência, seja mais útil divulgar que ele está vivo, sem ter as ações e mudanças propostas em seus ensinos (Talvez alguns chamem de Frutos do Espirito), que ser um divulgador de ideias contrarias a existência.

No tocante aos acontecimentos sobrenaturais (Talvez alguns chamem de Milagre), temo por um "esfriamento" da crença (fé).
Ao falar-mos de cristianismo, o próprio Cristo nos afirma em João 14:12 "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai."
Pois, se Ele nos disse que faria-mos obras maiores, não seria um esfriamento da fé se hoje, os cristãos de todo o mundo não vivessem esta promessa?
Não seria a morte da manifestação, quando atrela-se seu ocorrimento ao fator fé, se não tivesse-mos a variável fé ao nosso favor?

Em que parte do caminho se perde o cristianismo ao deixar-se crer que os acontecimentos milagrosos eram validos apenas para um determinado tempo, o dos apóstolos talvez...?
Ou que ser instrumento de ação do Sagrado, (chame como quiser, instrumento de Deus, Vaso para Honra, Obreiro, Ceifeiro... Como é o nome no crachá?) é privilegio para poucos escolhidos e engajados num sistema hierárquico, institucional?
Ou que os acontecimentos sobrenaturais descritos NO LIVRO QUE BASEIA SUA FÉ são apenas ilustrações?
Ou que o Espirito deixado para nos conduzir, consolar, instruir... (Também prometido por nosso "Raboni") não nos está mais disponível ou atuante?

Desculpem-me por me embasar nas ideias de um "ateu" e fazer toda esta parábola, mas realmente me assusta a ideia de que algum dos milagres nos prometidos possa não ser real, pois, uma vez que um deles não seja, outro poderia não ser, e na minha incapacidade de discernir qual destas promessas poderia não ser válida, posso pensar que a principal delas, que a meu ver, é a salvação (não por medo da danação, mas por desejo imensurável de estar um dia com o meu Criador), possa também não estar ao alcance.
A fé, que nos foi dada por ele mesmo, para que um dia, venha-mos a desfrutar da salvação e da comunhão.

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Efésios 2:8

Que a maldição do quase acreditar nas promessas, não roube nossa fé a ponto de nos roubar as promessa.

"(...) porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível."
Mateus 17:20