quinta-feira, 10 de julho de 2014

Guerra em Israel - patos e águias.

Tal qual a reação de um filhote de pato, recém saído do ovo ao se deparar com a foto de uma águia, que ele, claramente, nunca tinha visto antes, é o efeito nos homens, e mulheres, de qualquer época ao ouvirem rumores de guerras, conflitos ou qualquer outro acontecimento vultuoso envolvendo Israel.
Talvez, assim como a imagem da águia, o predador mor, não por sua escala na cadeia alimentar, mas por sua simbologia nos arquétipos, traz a mente de qualquer espécime algumas idéias, consciente ou inconscientemente, parecendo (ou estando) entranhada no "DNA do pensamento e do sentimento"...
Israel traz o sentimento de que algo conhecido, mas esquecido está acontecendo, talvez, pode-se atribuir isto a diversos fatores, como, a migração judaica que espalhou noticias e saberes sobre sua cultura e conflitos, suas historias de guerras e massacres e a reimplantação da nação que ocorreu em apenas um dia em 1948... Enfim, fatores diversos.
Ou, a origem das 2 principais religiões em número de adeptos no mundo, Cristianismo e Islamismo, além do Judaísmo terem em Israel suas "bases", e considerarem Jerusalém, sua capital histórica e religiosa como uma cidade sagrada, parte de uma promessa do Deus Jeová ao seu povo (de Israel, os descendentes de Abraão), poderia também ter implantado esta "atenção constante", este "carinho especial" do ser humano a um único lugar.

Penso que estes fatores, históricos, religiosos (ao falar de religião, falo de filosofia, historia, instituições eclesiásticas, não do Divino, que, embora parte do sistema religioso, que não O é) não seriam suficiente para despertar este sentimento em tal parcela da humanidade.

Vejo, como algo arraigado no Homem (com H maiúsculo, criação pré pecado), antes do H se tornar minusculo, mediante ao contato com o Divino e sua sabedoria Infinita ou Onisciência.
Visto que no Cântico da Criação (Livro do Gênesis), já se anunciava que um dia, viria aquele que pisaria a cabeça da serpente, personagem antagônico ao Divino, responsável, pelo primeiro pecado que causou a separação  Homem/Divino. Também, na promessa feita ao Patriarca de Israel, também chamado de Patriarca da Fé, Abraão, de que nele seriam benditas todas as famílias da Terra e tantas outras promessas, profecias, interações miraculosas entre este homem, seus descendentes, que posteriormente formaram um povo, e o Deus Jeová. Fatos revelados tanto no campo da historia - dita secular- quanto na religião ao se falar da revelação Do Criador à criatura, ou da ação Vicária de Jesus de Nazaré (em seu sacrifício expiatório - e sua ressurreição), ou das profecias sobre o fim do império do sistema mundial corrompido pelo pecado, no retorno do Cristo e o governo celestial sobre a Terra e o homem.

O espirito de Amaleque, aquele que atacou o povo de Israel á traição enquanto peregrinavam pelo deserto a caminho da Terra prometida por Jeová ao Patriarca Abraão, ainda vive, e se levanta, de tempos em tempos com a mesma intenção de seu primeiro ataque, porém, aquele que defende o povo, o Seu Deus, sempre esteve e ainda está de prontidão para guarda-los, mesmo diante da sua negação do Messias.

Cabe a nós, orar pela Paz em Israel, pois no mesmo Livro do Cântico da Criação, ao mesmo Abraão, o Mesmo Deus Jeová prometeu "E abençoarei os que te abençoarem".

E claro, tomar cuidado ao falar a respeito deste povo, pois a mesma promessa continua "amaldiçoarei os que te amaldiçoarem"

Este pensamento não toma de maneira nenhuma parte com relação ao conflito deste momento, mas a relação deste povo com a historia mundial, o que também não pode ser tratado de maneira tão rasa, em apenas um texto, mas nos resta, por humanidade e caridade desejar e paz a todos os habitantes da Terra e por obediência, Orar pela paz em Israel.


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