segunda-feira, 14 de julho de 2014

O Politeísmo Cristão e a Idolatria dos Evangélicos.


Idolatria; o Neo Politeísmo: Fogueiras e milho cozido - Da Origem do Ser Humano, do livre arbítrio, Dos Sofismas, Paralogismos, Do Politeísmo, Da Origem do Cristianismo, Idolatria até os dias de ontem.

Da Origem do Homem e do Livre Arbítrio 
Num momento, que poderíamos dizer, Um Dia, foi criado (independente do tempo que isto levou e a forma que foi feito) o Homem, este homem tinha contato direto com o Divino Criador.
Sendo feito com todas as possibilidades de realizar qualquer escolha, por ser livre, e claro esta liberdade de escolhas também gera a responsabilidade das conseqüências.
Hoje, questiona-se muito a liberdade de escolhas, pois todos querem esta, mas poucos desejam a responsabilidade de conseqüências.
Ora, aquele que não deseja uma reação (conseqüência), se abstém de uma ação (escolha).
Seria infantil de nossa parte achar que poderíamos praticar qualquer ato sem a sua conseqüência ou que o universo teria sido criado para a libertinagem o que afastaria a possibilidade do respeito e do direito ou que deveríamos ter sido criados sem a possibilidade da escolha do erro, pois neste caso, seriamos seres autômatos.
Para saber mais a respeito, deve-se pesquisar no Cântico da Criação, chamado por aqui de Livro do Gênesis.

Porém, antes desta ruptura, o Homem tinha acesso ao Criador, que Vinha Ter com ele na viração do dia. Penso que pelo ensino direto e convivência com a Fonte da Sabedoria este homem passou a ter alguns conhecimentos básicos das origens das coisas e das leis divinas.

Ao se equivocar nas escolhas e deixar-se convencer, o Homem perde o direito a este contato, e vem habitar na Terra.
Acontecem inúmeras coisas, como a proliferação da raça, organização hierárquica, ampliação do conhecimento, novos atos de rebeldia...
Dilúvio...
Babel...
Egito...

Parêntese
No inicio não existia a bíblia escrita, como conhecemos hoje, apenas escrita no coração do Homem. Embora a parte mais antiga deste livro seja atribuída a Jó, popularmente atribui-se o inicio da Bíblia ou da "cultura bíblica" ao escritor dos seus cinco primeiros livros, a Torah, de Moisés.

Do Sofisma
Do período entre a saída do Homem do seu lugar original (O Jardim) e a revelação do Criador através das escrituras, O tempo, solvente universal das lembranças, E a negação da origem divina do homem, solvente universal da moral, dos bons costumes e da consciência, tornaram a idéia sobre O Criador e os assuntos referentes a Ele quase nebulosos.

Esta distancia da verdade original, foi (mais) uma brecha para que novamente aquilo (ou aquele) a quem a Serpente representava no início, colocasse novas maçãs envenenadas nas mãos, bocas e mentes da humanidade.

Como ao homem a lembrança de sua origem e de seu criador era inevitável; nesta armadilha, a estratégia foi utilizar de uma historia real, com pequenas mudanças, para envenenar a memória, identidade e o destino eterno da humanidade.
Por isto, grande parte das historias sobre a criação, redenção e destino da humanidade tem praticamente os mesmos traços, parecendo a mesma historia e é tão difícil rastrear sua origem e veracidade.

Como dito "uma parte de fermento leveda uma massa inteira", então, não é necessário para destruir o destino de um homem ou do Homem, mais que pequenas escolhas equivocadas, mínimas doses de mentira.
Para evitar estas escolhas temos hoje, tanto na tabua de nossos corações quanto em diversos meios de pesquisa as formas de conhecer as regras que possibilitam as escolhas corretas.
Mas, na divulgação dos equívocos, surgem os "seres elevados".
Chamem deuses, espíritos, heróis...

Todos eles afastando o Homem da historia real.
Hora, se opondo explicitamente a verdade original, hora "apenas" tentando contaminá-la com praticas condenadas na Palavra, ou simplesmente, se fazendo tão inverossímeis a ponto de gerar descrédito em tudo o que diz respeito às coisas sobrenaturais.

Do Politeísmo
Neste turbilhão de quase esquecimento e negação da Verdade, da criação e divulgação da mentira e da necessidade humana de Deus, pois "há no homem um vazio do tamanho de Deus" escreveu Dostoievski, nasce politeísmo. Isto não se deu num momento isolado, mas foi se estruturando - e desestruturando o ser humano - ao longo de toda a historia.

O homem, na tentativa de culpar alguém, mesmo que seja O Criador, pelos males sofridos devido a conseqüências de suas escolhas livres, mas na necessidade da idéia do ser superior, não consegue entender que o mesmo Ser, seja tão justo a ponto de ao mesmo tempo em que tem como essência Amor, seja também fonte de Justiça. (Exercida sempre mediante as escolhas humanas).

Por exemplo, entendiam que se as colheitas não foram boas ou se um vulcão entrou em erupção, o deus estava zangado, mas se não houve inundações ou se os animais não morreram, o deus estava satisfeito.

Ao se excluir a idéia da escolha livre, e da primeira escolha de conseqüência (pecado original), dificulta-se a aceitação de que uma única força universal poderia reger o Universo, pois, como poderia um mesmo deus estar satisfeito dando bênçãos e zangado dando pragas?

Então, para explicar o inexplicável ou negar o patente, o Homem adota a idéia de vários deuses, cada um responsável por um setor da vida ou força natural.
Passa a adorá-los e torna-se dependente deles.
Mais um passo á caminho da destruição, do engano e distanciamento da Verdade.
O pensamento politeísta espalha-se pela humanidade.

Do nascimento do Cristianismo Após a revelação do Deus Verdadeiro através da historia, da natureza dos homens, no deserto, pela Palavra escrita, organização do Judaísmo, nascimento (morte e ressurreição) de Jesus de Nazaré, divulgação do evangelho pelos patriarcas da fé, perseguição dos cristãos, criação e institucionalização da Igreja...

Da idolatria
A reflexão sobre os patriarcas da igreja, os heróis da fé, ou homens e mulheres bem quistos dos poderosos culminou, num carinho especial por estou ou aquele santo (termo desvirtuado até os dias de hoje).

Na busca pela ampliação da instituição igreja, a Serpente visita novamente a historia, quando ao tentar adequar as idéias originais do Cristianismo aos povos, adota-se datas, rituais e entidades pagãos e agrega-lhes roupagens "cristãs".

As entidades das Águas, dos animais, das plantas, das curas, recebem agora um nome Judeu, uma Roupagem Européia e estão prontas para serem divulgadas erroneamente como personagens ou idéias do cristianismo.
Agora, aqueles deuses que antes deveriam ser adorados, na cultura politeísta, tornam-se intercessores junto ao deus maior do (semi) monoteístas e pretensos cristãos.

Da falta de conhecimento
Caso aquele que se diz cristão se desse ao trabalho de pesquisar quem é o seu Deus, quais são seus atributos, como se relaciona com a humanidade e com a idolatria saberia que isto que pratica, definitivamente, não é cristianismo.
Ou se ao menos se desse ao trabalho de pesquisar, não o cristianismo, mas a origem das historias da entidade que adoram, veriam que não são bíblicas, pelo contrário, são sofismas. Fazem parte de um sistema que adota nomes e historias de cristãos reais, mas levam a adorá-los de maneira equivocada, com praticas condenadas por Deus.

Fogueiras e milho cozido
Voltando ao politeísmo, os deuses das colheitas, são adorados há muito tempo normalmente nos meses no meio do ano, em diversas comunidades e regiões do planeta.
Ao travestir os deuses locais com roupagem "cristã", nasce a nova Festa da Colheita no Brasil, a festa junina.

Com todos os elementos das festas pagãs.
A Fogueira que celebrava o Solstício de verão vem agora com a idéia de Isabel teria dito a Maria, Mãe de Jesus, que acenderia uma fogueira avisando quanto ao nascimento de João Batista.
Busquei referencia bíblica para isto, mas não encontrei.

Com relação aos Balões, vê-se em várias festas pagãs a presença de fontes de luz - não com o intuito de iluminar o ambiente tornando possível a reunião, mas atribuindo poderes sobrenaturais a este elemento. No caso da festa Junina, reza a tradição que estes artefatos luminosos despertariam São João. Não vou me ater aqui quanto a quem è a Luz do Mundo ou que o Deus de Elias não dormia, ou que se este ou aquele cristão morto estivesse dormindo após a morte, não faria grande diferença na vida daquele que se relaciona diretamente com Deus.

O levantamento de mastro, bandeiras, comidas consagradas e outros elementos presentes em várias festas pagãs já são provas mais que suficientes de que ou os pagãos se inspiraram nas tradições bíblicas - o que não pode ser verdade, devida a falta de embasamento para estas praticas - ou o cristianismo se deixou contaminar com os rituais pagãos e os incorporou aos seus ritos, tornando-os tão arraigados a sua cultura, que hoje é quase impossível separar o cristianismo e as praticas pagãs em determinados grupos.
Bíblia?
Atente-se que a referencia bíblica normalmente é suprimida quando se faz afirmações infundadas a respeito de religião.
Estas informações errôneas são como se alguém desse a um povo faminto peixes, para matar a fome, mas na verdade a intenção verdadeira fosse lhes fazer mal, mantendo os espinhos e dizendo "Comam sem medo, não tem espinhos"...
Esta má intenção fica clara, quando ao buscarmos na historia, encontramos a tentativa de marginalização e a proibição do homem comum da busca na fonte de conhecimento da Verdade, a bíblia.

(...)

Da Reforma
Estas e outras diferenças ideológicas provocaram na Idade Média (uma macula na historia do cristianismo) uma ruptura.
Culmina aí o Protestantismo.
Que, entre outras coisas, não aceitava a idolatria, por saber que só a Deus se devia adorar que só a Ele se deveria clamar...
Os protestantes entendiam que a adoção de praticas pagãs não eram uma ferramenta de divulgação do cristianismo, mas uma artimanha maligna que expandia uma mentira, um cristianismo contaminado, um falso cristianismo...

O que falta ao protestante moderno
Hoje um protestante, deveria saber estas historias as origens das "festas populares" antes de inseri-las no calendário de eventos do grupo que faz parte.
Pois, caso contrario, estaremos repetindo o mesmo erro que o homem sempre cometeu.
Criando novos deuses, novos bezerros de ouro, novas Serpentes, dentro de nossas igrejas.
O cristianismo e a Humanidade penso, não desejam uma nova idade média.
Não estou falando aqui de grupos que tem como marca as praticas de idolatria, mas sobre os protestantes, os ditos crentes, que hoje enfiam em suas igrejas festas nas mesmas datas e moldes das antigas festas pagãs e hoje idolátricas, o que dá no mesmo, ante Deus.

"Uma parte de fermento"
Considerem que o inimigo de nossas almas não seja RUIM, mas MAL.
Então, ele não se negue a fazer o BOM, mas o BEM...
Qual a diferença?
As coisas vindas do Inimigo não precisam necessariamente causar desconforto àquele que vive em carne, mesmo por que, após a nova dor que as feridas da alma geram, é oferecido ao homem um novo anestésico, mas sua intenção final é a destruição de nosso destino eterno.
Por isto, o Diabo (Sim, este termo existe) não precisa destruir a igreja (instituição). Pelo contrário, se tiver nelas um curral de pessoas famintas por Deus que possa enganar com "pratos de lentilha", seu trabalho estará feito.
Nesta, muitos podem perder sua salvação.

MKT GOSPEL
Jesus, embora tenha dado pão aos homens, não vinha com proposta de diversão, entretenimento, eventos, marketing...
Antes, com uma dura mensagem sobre arrependimento e a justiça divina.

Não tenho a intenção com este rascunho de propor que os templos, que hoje chamamos igreja, ou reuniões de cristãos sejam lugares "sem graça". Mas que esta GRAÇA seja a Graça verdadeira. A graça de Deus.
E que antes de tentarmos atrair um numero gigantesco de pessoas às nossas "igrejas", tenhamos o auxilio do Espírito Santo de através do nosso testemunho sermos usados para atraí-las a Deus.
E o discernimento de antes de promover algo que envolva o nome da igreja, do cristianismo, de Deus, termos a certeza de não estar reproduzindo, rituais pagãos que originaram tudo aquilo que, os reformadores, protestaram...

Que as pessoas que Deus nos coloca para auxiliar e conduzir não sejam estimuladas, sob o pretexto de diversão ou uma estratégia mercadológica a fazer suas almas "pularem fogueira", pois esta brincadeira que parece inocente pode ser trágica, no caso de qualquer vacilo, podendo provocar ferimentos graves até a morte... Do corpo, da alma e do grupo.

"Olha a Cobra...

É mentira..."

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