quarta-feira, 30 de abril de 2014

O desastre da boa intenção

Por ser um relacionamento, a descoberta, convivencia e aceitação do sagrado é algo intimo e pessoal.
Como relacionamento, se desenvolve dia-a-dia, a cada contato, olhar, toque...
Tal qual a dificuldade em se fazer alguem se relacionar com outro que não conhece pessoalmente, é a impossibilidade em obrigar qualquer outro ser a aceitar nossas crenças, apenas de nos ouvir falar. Através de argumentos e persuasão, corremos o risco de passar algo vazio, repleto apenas de falacias...
Seria mais interessante apontar o caminho por meio de atitudes e exemplos, oferecendo a confiança e plenitude que o Divino nos proporciona, ao invez de um discurso baseado apenas em conceitos pré concebidos.
A fé argumentativa, por vezes parece ser baseada apenas nisto (palavras), enquanto a fé que pode-se ver por obras, mostra ser proveniente de um Divino real e realizador.
E o proprio Divino, por ser real, no momento certo, há de se revelar aqueles que real e sinceramente o buscam.
Caso este, na busca, seja persuadido por outro, a aceitar uma crença com a qual não teve uma experiencia viva, pode se contentar com esta sensação de quase conhecer, tomando eternamente "a sopa da sopa". Neste caso, este ser foi desviado da busca por um estorvo imposto por aquele que o convenceu e, muitas vezes inconscientemente, criou uma barreira entre o sedento e a Fonte das Aguas.
Vivendo e apontando O Caminho por meio dos exemplos; se reais e frutos de amor, o proprio Criador do Amor atrairá outros seres para si.

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