O amor foi e sempre será a cura para TODOS os males. Um dia, todos acreditaram nisto.
Lembra do "Deixa eu dar um beijo pra sarar" que te diziam quando era criança?
Curava mesmo, por isto você sempre deixava.
Com o tempo, vamos nos distanciando do invisível, escondendo as feridas embaixo de band-aid, nos convencendo de que pra curar tem que arder, no ritual forçado de passar mercúrio e ficar com aquelas manchas laranja no joelho, vamos aprendendo a nos anestesiar com melhoral, que além de tudo é docinho.
Além de desaprendermos a cura verdadeira que é o amor, aprendemos a subistituir o próprio amor por anestésicos ou coisas que mais doem do que curam. Coisas tóxicas, poções que prometem milagres.
Ora, se for pra acreditar em promessas milagrosas, por que não acreditar na promessa milagrosa do amor?
Que tipo de "amor" hoje esconde nosso verdadeiro amor?
Até quando esconderemos nossas feridas - do corpo e da alma - embaixo de bandagens?
Até quando pintaremos nossas feridas de laranja pra mostrar que somos fortes?
Até quando buscaremos uma cartela de pílulas docinhas, que não tiram a dor de nós, mas nos tiram da dor e de nós mesmos?
"O verdadeiro amor lança fora todo o medo"
Sem comentários:
Enviar um comentário