"(Reza-Brava - Ode a coisificação do homem)
Alimento, tecnologia, Petróleo, veículos, imoveis, madeira, minerais, cravo, canela, sal, carne, poder, informação, homens, segurança, saúde, amor, amor, fé...
Bota fé que a humanidade ainda será imune a inveja, cobiça e ao efeito maléfico do capital?
Que assim como o sal, que já foi moeda, de altíssimo valor, o cravo e a canela, tornaram-se mercadorias elementares, com pouco (ou nenhum) valor agregado; coisas pelas quais hoje damos a vida, literalmente, no sentido de dedicar todo nosso tempo e energia, logo se tornarão obsoletas, substituídas por outras, das quais, estaremos imunes, graças ao tempo e ao desgaste das ilusões de agora...?
O mesmo não se diz dos jovens do futuro ou dos que não aprenderam.
Skinner já falou destas paradas.
As ilusões acabarão devorando a si mesmas, e aos que se deixam levar, até que, num instante (que pode levar milênios) o homem se dará conta de que "O essencial é invisível aos olhos"... Ou que "Dinheiro não se come"...
Ah, que tenhamos a benção de viver alem do sistema.
Não alienados.
Que possamos entender como a maquina funciona, sem nos contaminar com seus combustíveis, fluidos e lubrificantes.
Que vivamos como homens, não como escravos, de outros homens ou de nossos medos e ilusões.
Que a Verdade, nos liberte.
Que vivamos pelo Caminho.
Que desfrutemos da Vida."
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